Na Escola Estadual Presidente Carlos Luz, distrito de Conceição da Boa Vista, no município de Recreio, as aulas de História ganharam as telas dos televisores da escola e da comunidade. Por meio do projeto “Jornal Escolar”, os estudantes são estimulados a fazem entrevistas e pesquisas. O produto final é a gravação de um jornal.
A iniciativa teve início em 2017. Era desenvolvida inicialmente com os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental e depois expandida para os alunos dos demais anos. “A ideia é trabalhar as Tecnologias de Informação e a comunicação. Utilizamos câmeras fotográficas e filmadoras. Também estamos estimulando a aquisição de conhecimentos ao discutir diversos assuntos que envolvem o cotidiano escolar e área social”, destaca o professor de História e idealizador da iniciativa, Leonardo Ribeiro.
A produção do jornal é dividida em etapas. “A primeira coisa que fazemos é trabalhar com os alunos o assunto que será o tema da edição e eles buscam o máximo de informações possíveis. Depois vamos para campo fazer as gravações. São os alunos que fazem a gravação, eles são os âncoras do jornal e fazem as entrevistas. A edição fica por minha conta e os estudantes veem o resultado do trabalho deles só no final, quando fazemos uma exibição para toda a escola. Também disponibilizamos o jornal nas redes sociais”, conclui Leonardo.
No jornal já foram discutidos temas como os Jogos Escolares, Dengue e a Conferência do Meio Ambiente. “Na nossa escola temos um sistema de captação de água pluvial. Mostramos esse sistema de reaproveitamento de água em uma das edições do jornal”, conta o professor.
Anita Vieira Turete Inhan é aluna do 8º ano do Ensino Fundamental e participa do projeto desde o início. “Faço entrevistas e apresento. Com o projeto, consegui aprender muitas coisas e, se observarmos, dá para ver a evolução de todo mundo”, afirma.
Já a aluna do 9º ano do Ensino Fundamental, Isadora da Silva Costa, revela o que mais gosta na iniciativa. “O que eu mais gosto é de fazer as reportagens. Abordamos vários assuntos interessantes. A última que fizemos foi muito bacana, porque retratamos um projeto que desenvolvemos aqui dentro”. A estudante conta ainda como a produção do jornal a ajudou a perder um pouco da timidez. “Na primeira vez fiquei com muita vergonha, mas depois fui desenvolvendo minha pronúncia e foi ficando mais fácil”, conclui.
Fonte: Portal da Educação