Sam Altman, criador do ChatGPT, acredita que parte da web não é movida por pessoas.
“Internet morta” ganha força!
Confira!
🚨👀 Sam Altman alerta: a Internet pode estar "morta"! ☠📶💻
Sam Altman teme que a internet já não seja humana.
O CEO da OpenAI afirmou que começa a acreditar que grande parte da web atual é movida por bots e sistemas de inteligência artificial, não por pessoas. A declaração gerou polêmica, já que foi o próprio Altman quem ajudou a popularizar esse tipo de tecnologia com o ChatGPT.
Por que isso importa? Se a internet deixa de ser um espaço de interações genuínas e passa a ser moldada por algoritmos, o impacto na confiança, na autenticidade e até na noção de comunidade digital pode ser profundo. O que está em jogo é o futuro da própria experiência online.
A rede está mudando de rosto? O debate sobre a “Internet morta” ganha força
Por muito tempo considerada uma conspiração, a ideia de que boa parte do que circula na internet já não é humano começa a ganhar novos contornos. Sam Altman, CEO da OpenAI, trouxe o tema novamente à tona ao destacar a explosão de conteúdos e perfis gerados por inteligência artificial nas redes sociais, levantando dúvidas sobre o futuro da autenticidade online.
A internet que conhecemos como espaço de troca espontânea pode estar mudando radicalmente. E os sinais dessa transformação já não podem ser ignorados.
O que significa falar em “Internet morta”
A teoria sugere que, em algum momento da última década, os humanos deixaram de ser os protagonistas da web. A partir de 2016 ou 2017, bots e sistemas de inteligência artificial começaram a ocupar espaço de forma silenciosa, gerando comentários, posts e até notícias em massa.
Nesse novo cenário, conteúdos reais se misturam a simulações altamente convincentes, tornando quase impossível diferenciar uma opinião genuína de uma mensagem fabricada por software. Opiniões falsas, interações artificiais e perfis automatizados moldam o que vemos e consumimos diariamente.
O impacto dos bots e da automação
Estudos de cibersegurança apontam que quase metade do tráfego da internet já pode vir de bots. Alguns têm funções úteis, como indexar páginas para mecanismos de busca ou comparar preços. Mas muitos outros distorcem métricas, disseminam propaganda e inundam comunidades digitais com ruído.
O efeito é uma rede menos criativa e menos autêntica, onde a diversidade espontânea cede espaço a um fluxo homogêneo de mensagens repetitivas e pré-formatadas. A internet, antes vista como terreno fértil de inovação, começa a parecer cada vez mais previsível.
Sam Altman e a contradição dos grandes modelos
Ao apontar esse risco, Altman se refere diretamente aos grandes modelos de linguagem (LLMs), como o que sustenta o próprio ChatGPT. Essas ferramentas são capazes de escrever mensagens quase indistinguíveis das humanas — e se, por um lado, oferecem benefícios reais, por outro também alimentam a proliferação de contas falsas e interações artificiais.
A contradição é evidente: o líder de uma das empresas mais influentes na revolução da IA reconhece que a fronteira entre humano e sintético se tornou mais turva do que nunca.
O desafio da autenticidade no futuro digital
A teoria da “Internet morta” pode ainda não ter comprovação absoluta, mas a discussão que ela desperta é urgente. Se os conteúdos online já não refletem necessariamente vozes humanas, como avaliar confiança, relevância e autenticidade em meio a tanta automação?
Mais do que uma conspiração, a hipótese parece apontar para um desafio real: redefinir o valor da interação digital em uma era em que a linha entre pessoas e máquinas se torna cada vez mais invisível.
FONTES: StartSe AI e Tecnoblog e Gizmodo e msn e Real Rádio TV Brasil